segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Deus Poderoso

Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.

Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água.

Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte.

Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir uma casinha para ele.

Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção.

Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca.

Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada.

Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
"Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo?
O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar todinha.
Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?"

Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu
uma voz dizendo:
"Vamos rapaz?"
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo:
"Vamos rapaz, nós viemos te buscar"

"Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"

"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro.

O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante."

MORAL DA HISTÓRIA

É comum nos sentirmos desencorajados e até mesmo desesperados quando as coisas vão mal.

Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

Lembrem-se:
Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina.

Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva..

*Vamos compartilhar ...*

*Alguém pode estar precisando dessa mensagem nesse exato momento...*

*Deus te abençoe!*

sábado, 25 de novembro de 2017

IMPACTO DE INVESTIMENTO EM TETE

IMPACTO DE INVESTIMENTO EM TETE

Um jovem moçambicano que todos os dias percorria 66 quilómetros para estudar morreu na semana passada em plena caminhada, ao que tudo indica devido a sede. O estudante residia no distrito de Mágoè mas frequentava a escola secundária que só existe no vizinho distrito de Zumbo, apesar da sua província ter sido bafejada com recursos naturais e centenas de milhões de dólares em investimentos estrangeiros. “Não obstante o carvão de Moatize ter constituído o símbolo de desenvolvimento da província de Tete, a realidade é que as populações deste distrito apresentavam, em 2014/5, um dos mais baixos índices de rendimento médio desta província, traduzindo a persistência e agravamento de fenómenos de pobreza” constatou o sociólogo João Feijó.

O malogrado residia no posto administrativo de Chimthopo, no distrito de Mágoè, mas para ter acesso aos estudos era obrigado a dirigir-se de bicicleta à Escola Secundária de Zumbo, sita 33 quilómetros da residência dos seus pais. Fazia mais calor do que habitualmente e na falta de fontes de água potável no trajecto o jovem estudante, na companhia de um colega, esforçaram-se para conseguir chegar ao destino mas um deles pereceu, o outro estudante foi salvo por populares de Chimthopo que os viram desfalecer.

Uma análise do investigador do Observatório do Meio Rural(OMR), João Feijó, sobre a distribuição do grande investimento económico pelos diferentes distritos da província de Tete, constatou “a concentração do grande investimento no eixo Tete-Moatize, a reboque da indústria extractiva, alimentando assimetrias sócio-espaciais e atraindo movimentos migratórios, que concorreram para a saturação das infraestruturas urbanas”.

“Não obstante o carvão de Moatize ter constituído o símbolo de desenvolvimento da província de Tete, a realidade é que as populações deste distrito apresentavam, em 2014/5, um dos mais baixos índices de rendimento médio desta província, traduzindo a persistência e agravamento de fenómenos de pobreza. Os dados fornecidos pelo Inquérito ao Orçamento das Famílias vêm levantar sérias reservas em torno dos benefícios trazidos pela exploração do carvão para as comunidades locais” refere a publicação do Observatório do Meio Rural que conclui que, “ num cenário de oportunismo generalizado, a penetração do grande capital fez emergir novas desigualdades sociais, gerador de uma cultura política mais participativa entre as populações mais afectadas, aumentando a tensão entre a sociedade civil e o Governo”.

Indústria do carvão trouxe poucos benefícios para as comunidades locais

O investigador do Observatório do Meio Rural mapeou o investimento económico como forma de ilustrar as “fortes assimetrias em termos espaciais, sendo que cerca de três quartos (74,3%) de todo o investimento aprovado se concentrou no eixo Tete-Moatize. Num segundo plano, os distritos de Mutarara e de Changara absorveram um quinto (21,1%) de todo o investimento na província. Nos restantes distritos o investimento foi comparativamente residual”.

João Feijó mapeou ainda as áreas onde se concentrou o maior investimento e o rendimento médio mensal por indivíduo chegando a conclusão que “na cidade de Tete – onde se concentram a maioria dos serviços administrativos da província, assim como uma importante fatia da oferta hoteleira e da restauração, para além do sector de arrendamento imobiliário mais lucrativo – o rendimento médio mensal por indivíduo atingiu o valor mais elevado a nível provincial, atingindo os 7208 meticais”.

“Já, no distrito de Moatize, onde se concentra a grande fatia do investimento no sector mineiro, o rendimento médio mensal registado pelo Inquérito ao Orçamento Familiar(IOF) foi de apenas 2201 meticais, apenas mais elevado que Zumbo, Chiúta e Mutarara” pode-se ver no mapa apresentado no documento que estamos a citar.

Feijó, que é sociólogo e Doutor em Estudos Africanos, considera que “estes dados tornam-se preocupantes se atendermos aos impactos gerados pelo investimento mineiro, quer em termos ambientais, quer em termos de reassentamentos populacionais, surgindo sérias dúvidas sobre os benefícios retirados pelas populações locais em torno da mineração. Refira-se, contudo, que entre o Censo de 2007 e IOF de 2014/5 assistiu-se a um alargamento do índice de utilização de energia eléctrica para iluminação (de 7,4% para 17,9%) e de existência de fossa séptica ou latrina melhorada (de 5,2% para 8,9%)”.

“Não obstante o carvão de Moatize ter constituído o símbolo de desenvolvimento da província de Tete, a realidade é que as populações deste distrito apresentavam, em 2014/5,um dos mais baixos índices de rendimento médio desta província. Os dados fornecidos pelo Inquérito ao Orçamento das Famílias vêm levantar sérias reservas em torno dos benefícios trazidos pela exploração do carvão para as comunidades locais. Os impactos ambientais resultantes da exploração deste minério, os polémicos processos de reassentamento e diversos conflitos laborais tornaram o eixo de Tete-Moatize, assim como o distrito de Marara, em espaços de descontentamento e de protesto”, acrescenta o documento de trabalho do Observatório do Meio Rural.

João Feijó conclui ainda na sua investigação que, “se 86,9% da população da província de Tete continua a residir em espaços rurais e a ter a agricultura como principal actividade económica, este sector pouco beneficiou em termos de investimento aprovado pelo CPI, deixando grandes áreas geográficas privadas de projectos de desenvolvimento”.

JORNAL MOTICIAS

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Lula da Silva

http://www.carosamigos.com.br/index.php/politica/8524-8-das-8-testemunhas-ouvidas-por-moro-inocentam-lula

terça-feira, 29 de março de 2016

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

AS ELEIÇÕES EM MOÇAMBIQUE







Conselho Constitucional cumpre ordem da Comissão Política da Frelimo e valida resultados (‪#‎canalmoz‬)
Hermenegildo Gamito releu a declaração de vitória proferida por Conceita Sortane no passado sábado
Maputo (Canalmoz) – O presidente do Conselho Constitucional, Hermenegildo Gamito, releu, na terça-feira, a declaração de vitória do partido Frelimo e do seu candidato, que já havia sido anunciada, no passado sábado, pela Comissão Política do partido Frelimo, através da sua chefe da brigada central para a cidade de Maputo, Conceita Sortane. Recorde-se que o acórdão do Conselho Constitucional foi lido no passado sábado pelo partido Frelimo, muito antes de o Conselho Constitucional ter informado qual era a data em que iria anunciar a sua decisão. No passado sábado, Conceita Sortane anunciou que o Conselho Constitucional validaria na terça-feira os resultados anunciados pela CNE. E na terça-feira não restava mais nada ao presidente do Conselho Constitucional, Hermenegildo Gamito, senão cumprir a ordem da Comissão Política do partido Frelimo, validando os resultados e provando que a tal independência dos órgãos de soberania não passa de letra morta.
Tal como se previa, Gamito falou das irregularidades graves que mancharam o processo, mas, mesmo assim, a decisão já havia sido anunciada no sábado. De entre as irregularidades detectadas, o presidente do Conselho Constitucional, Hermenegildo Gamito, referiu: a imposição, pela Direcção Nacional do Notariado, da obrigatoriedade do reconhecimento presencial das assinaturas de cidadãos proponentes de candidaturas; os actos de vandalismo praticados durante a campanha eleitoral; e as divergências entre os dados dos apuramentos provinciais e os do apuramento nacional.
Recorde-se que o Conselho Constitucional tinha notificado a Comissão Nacional de Eleições para remeter os editais da centralização provincial dos resultados das eleições elaborados pelas respectivas comissões e pela própria CNE. Estes editais nunca foram apresentados. A CNE entregou um CD áudio ao Conselho Constitucional.
Na sua justificação, a CNE disse que as comissões provinciais, com excepção das de Gaza e Maputo, realizaram o apuramento provincial directamente através do sistema, não tendo conseguido, até ao termo do prazo previsto por lei, ter, por via informática, um nível de processamento considerável, devido às dificuldades de envio dos editais do apuramento parcial, em tempo útil, pelas Comissões Distritais de Eleições.
Segundo a justificação da CNE constante no acórdão do Conselho Constitucional, as Comissões Provinciais de Eleições, por pressão popular e por necessidade do cumprimento dos prazos legais, optaram, por iniciativa própria, por efectuar directamente as operações materiais de centralização dos dados, fazendo por via manual, com todos os riscos que o facto acarreta, tendo assinado as actas e os editais.
Por outro lado, a justificação da CNE refere que as impressões de documentos emitidas via informática ficaram sem esta formalidade e sem conciliação dos competentes dados, para além de que o processo de apuramento provincial assumiu características inadequadas do ponto de vista legal, tendo havido por conseguinte, dois apuramentos dos resultados da província, nomeadamente um apuramento da responsabilidade técnica do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral com erros materiais corrigidos e outro, o da Comissão Provincial de Eleições, sem a correcção de tais erros.
O Conselho Constitucional diz que entre os dois apuramentos verificaram-se divergências numéricas que se reflectiram nos mapas, comparando as duas fontes (STAE e CNE), que derivaram da correcção de erros materiais cometidos durante o somatório e preenchimento manual das actas e editais do apuramento parcial, distrital ou de cidade e provincial, nos centros de processamento.
Em sede do Conselho Constitucional, a Comissão Nacional de Elaições justificou-se afirmando que o seu apuramento foi feito com base na centralização das actas e dos editais dos dados provenientes dos Centros de Processamento de Dados provinciais, enviados à CNE em disco ou em “flash drive”.
A CNE afirmou também que não considerou, para efeito do apuramento nacional, as actas e os editais da centralizações provinciais devidamente assinados pelos membros das Comissões Provinciais de Eleições, por estes terem cometido erros materiais não corrigidos. (Bernardo Álvaro e André Mulungo)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Descontentamento de majores e coronéis na Academia Militar em Nampula


Os oficiais superiores das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) afectos à Academia Militar “Marechal Samora Mioses Machel” em Nampula queixam-se de alegadas humilhações e suspensões arbitrárias, protagonizadas pelo comando daquele estabelecimento de ensino militar, sem justa causa. Alguns oficiais que ostentam altas patentes militares aguardam por novas ordens nas suas próprias casas há mais de seis meses.
Quando a disciplina interna se põe em causa a favor de outros interesses, alguém decide quebrar o silêncio e denunciar as falcatruas por que passa no seu dia-a-dia. Os oficiais superiores das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) em serviço na primeira instituição de ensino militar de nível superior em Moçambique são exemplo disso.
Em defesa da Integridade e da Soberania Nacional, pelas quais prestaram o devido juramento, alguns militares contactaram ao @Verdade para denunciarem uma série de irregularidades supostamente praticadas pela sua direcção.
Os denunciantes queixam-se de alegadas suspensões arbitrárias, promovidas pela figura de Victor Muirequetule, comandante daquela instituição pública de ensino superior, sem o consentimento da direcção do Ministério da Defesa Nacional.
De acordo com as nossas fontes, que preferiram falar na condição de anonimato, em menos de seis meses três oficiais superiores foram forçados a abandonar o serviço sem uma justificção plausível. Dos suspensos, consta um coronel, um especialista em engenharia militar e um operador de blindados de reconhecido mérito.
Segundo os nossos entrevistados, a suspensão por tempo indeterminado de oficiais na Academia Militar acontece numa altura em que o quadro docente que ministra várias especialidades continua deficitário e dependente de apoio externo.
À margem da cerimónia de encerramento do sétimo curso de cadetes, havida na semana passada, a reportagem do @Verdade procurou ouvir a reacção do comando daquele estabelecimento militar e da direcção do Ministério da Defesa Nacional (MDN) mas, por questões de natureza burocrática, não foi possível.
Contactámos igualmente por via telefónica e de e-mails, o adido de impressa do MDN, o major Benjamim Marcos Chabualo, tendo na dia 19 nos enviado a seguinte resposta: “Acuso a recepção do seu e-mail e prometo em breve responder-lhe. Agradeço a sua paciência de não correr para publicar "em primeira mão"”.
Criada como instituição vocacionada à formação de oficiais de nível médio, em 2 de Outubro de 1978, aquele estabelecimento de ensino começou em 2005 a ministrar cursos de nível superior em diferentes especialidades.
@VERDADE – 22.12.2014

Guebuza anuncia Nyussi como “próximo Presidente da República”


PRATICAMENTE ALINHANDO PELO MESMO DIAPASÃO DE DHLAKAMA
EDSON ARANTE
Tal como tem andado a fazer o líder da Rena­mo, Afonso Dhlakama, ao “anunciar” os resultados das eleições do passado dia 15 de Outubro, o actual Chefe do Estado moçambicano, Ar­mando Guebuza, “revelou”, sexta-feira passada, que o candidato da Frelimo, Filipe Nyussi, “será o próximo Presidente da República de Moçambique”.
O facto é que apesar de a Comissão Nacional de Elei­ções (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) terem, já, efectivamente, anunciado Nyussi e o partido Frelimo como vencedores do es­crutínio de 15 de Oubro de 2014, tais resultados care­cem, ainda, da homologação do Conselho Constitucional (CC), para serem pública e formalmente propalados, a não ser que se esteja a tomar este órgão de mero fantoche.
Há muito que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em ambientes públicos e de forma reiterada, tem dito que ele e o seu partido foram os vencedores das eleições de Outubro, posicionamentos esses criticados pelo parti­do Frelimo e, inclusive, pelo presidente desta organização política, que por coincidência é igualmente Chefe de Estado em exercício em Moçambique.
Espantosamente, Guebuza, também, veio esta sexta-feira a terreiro antecipar o CC, ao afirmar publicamente que “Filipe Jacinto Nyussi será o próximo Presidente da República de Moçambique, de certeza”.
Guebuza antecipou o CC ao discursar num acto oficial e pú­blico na sexta-feira, na Ponta Vermelha, designadamente na tradicional cerimónia anual de confraternização com os re­presentantes da comunidade moçambicana na diáspora, na qualidade de Chefe de Estado, cujo mandato de dez anos ter­mina nos princípios de 2015.
Na ocasião Guebuza agra­deceu o esforço da comunida­de moçambicana no exterior pela “diplomacia informal” que exerceu além-fronteiras, situação que permitiu que as relações do país com os gover­nos acolhedores ficassem cada vez mais sólidas, acrescentando que “durante os 10 anos de go­vernação os moçambicanos na diáspora venderam posi­tivamente a imagem do país”.
Ainda na mensagem de des­pedida, o terceiro estadista mo­çambicano após a independência disse que deixa o Governo em “boas condições”, vangloriando­-se dos “níveis do crescimento económico” e maior fluxo de investimento que o país registou ao longo da última década.
O presidente da Associação da Comunidade Moçambicana nos EUA, Olávio Langa, falando na qualidade de representante de toda a diáspora de Moçambique, disse que está orgulhoso pelo patamar económico e ambiente de negócio favorável que o país atingiu nos últimos anos.
Langa vaticinou que 2015 será “um ano de mais con­quistas” e que “o futuro próximo Governo será mais proactivo”.
A diáspora moçambicana no evento era basicamente com­posta por naturais de Moçam­bique actualmente residentes na África do Sul, Alemanha, Etiópia, Malaui, Portugal, Rei­no Unido, Irlanda do Norte, Su­azilândia, Tanzânia, Quénia, Zâmbia, Zimbabué, Estados Unidos da América (EUA) e Japão.
CORREIO DA MANHÃ – 22.12.2014