sexta-feira, 7 de novembro de 2014

RECORTES DE IMPRENSA (04/11/14):






ECONOMIA/ DESENVOLVIMENTO

A área da exploração e produção de petróleo e gás já é responsável por cerca de 60% do valor da Galp, mas deverá crescer até 80% ao longo desta década, disse o presidente executivo da petrolífera portuguesa, Ferreira de Oliveira, em entrevista à Lusa. “Hoje, cerca de 60% do nosso valor já está na área de produção e exploração, e, ao longo desta década, vai crescer até aos 75% a 80%”, afirmou Manuel Ferreira de Oliveira, citado pela Lusa. O CEO sublinhou que a Galp é uma empresa integrada, que continuará empenhada “numa refinação eficiente e competitiva no mercado europeu” e na distribuição. Brasil, Moçambique e Angola são os focos da petrolífera Galp na área da exploração de gás e petróleo. A Galp “já tem o privilégio de estar presente no que é inequivocamente o maior projecto de petróleo do mundo (...), no Brasil, e no maior projecto de gás do mundo (...) em Moçambique”, mas “está permanentemente” a ver onde existem oportunidades de participar em licitações para adquirir direitos exploratórios, frisou, citado pela Lusa.
Fonte: O Pais
Uma delegação moçambicana chefiada pelo vice-ministro de Energia, Jaime Himede, participa, de 2 a 8 de Novembro, no recinto da ExpoCuba, na 32ª edição da Feira Internacional de Havana (FIHAV). Trata-se de uma feira que se realiza anualmente, desde 1983, e é a bolsa comercial de carácter geral mais importante de Cuba e Caribe, e uma das mais representativas da América Latina. Neste evento, são apresentados todos os sectores da economia cubana e participam cerca de 4 500 expositores nacionais e estrangeiros em representação de 60 países. No “stand” de Moçambique, será exposta, além de produtos Made in Mozambique, informação institucional de suporte ao sector privado, nomeadamente do Ministério da Indústria e Comércio, IPEX, GAZEDA, CPI, CEPAGRI, Agência do Vale do Zambeze, INATUR, bem como o potencial do país, particularmente nos sectores mineiro, agrário e turístico.
Fonte: O Pais
A Folha Verde foi distinguida, em França, com o prémio internacional de qualidade pela Business Initiative Directions. Trata-se do sexto prémio internacional que a empresa recebe, desde a sua criação, em 2008. O prémio internacional de qualidade foi atribuído à Folha Verde, em Outubro último, pelo reconhecimento do trabalho que tem realizado no país. É um prémio que vem reconhecer os trabalhos que a Folha Verde desenvolve na organização e decoração de eventos, como, por exemplo, casamentos, mas também na componente de floricultura. A decoradora de eventos foi distinguida no meio de empresas de 179 países. A directora da Folha Verde, Esperança Mangaze, dedicou o prémio anual aos colaboradores e parceiros da empresa.
Fonte: O Pais

COOPERAÇÃO
A sub-equipa militar de observadores internacionais para a cessação das hostilidades militares, que integra também oficiais generais das Forças de Defesa e Segurança e da Renamo, iniciou no último sábado as suas actividades na província de Inhambane, depois de oficialmente apresentada pelo chefe-adjunto da delegação governamental no diálogo político com a Renamo, o Ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse. O quartel-general da equipa de observadores naquela região do país, onde se pensa que existem homens residuais da Renamo nos distritos de Funhalouro, Mabote e Homoíne, vai funcionar na cidade da Maxixe, onde foram entregues formalmente as respectivas instalações. No acto da apresentação o chefe-adjunto da delegação do Governo no diálogo político explicou aos presentes que constitui missão principal daquele contingente militar, criado àluz do disposto na Lei nº 29/2014, de 9 de Setembro, sobre a cessação de hostilidades militares, estabilidade política, preservação da paz e da independência nacional, observar, monitorar e acompanhar os processos de aquartelamento, triagem, selecção e integração dos homens residuais da Renamo nas Forças de Defesa e Segurança e em várias actividades socio-económicas do país. Muthisse disse que os peritos militares, liderados pelo Coronel Nelson Munjaranji, do Zimbabwe, tendo como adjunto chefe da missão o Coronel Arthur Vusumuzi Nhlabathi, da África do Sul, integrando José Neves, de Cabo Verde, Domingos Alface, Tenente-Coronel das Forças Armadas de Moçambique, e Marciano Xichanga, da Renamo, deverão exercer esta nobre actividade num período de 135 dias e tudo farão para que nenhum partido político continue com homens armados ou armas, no quadro da pacificação do país. Na sua intervenção, Gabriel Muthisse reconheceu que o tempo estabelecido por lei não pode ser considerado suficiente para todo o processo de integração dos homens armados da Renamo. No entanto, indicou que o processo em si pode levar muito tempo, mas que o crucial deverá ser feito no prazo determinado. Disse que o Governo ainda não tem informação sobre o número de homens residuais da Renamo, embora tenha solicitado esses dados àquela formação política. No entanto, disse que o Governo anunciou uma disponibilidade de integrar 300 homens armados da Renamo nas Forças de Defesa e Segurança. “A Renamo está a trabalhar no sentido de, em sede própria, fornecer ao Governo o número dos seus efectivos de forma a permitir a preparação de uma logística necessária para acolher esses compatriotas que precisam de retomar a sua vida normal dentro de um conjunto de requisitos e hábitos socais”, disse Muthisse`, acrescentando que num processo sério como este é necessário que se tenha todos os detalhes para a preparação do respectivo orçamento. Por seu turno, o governador da província de Inhambane, Agostinho Trinta, comprometeu-se, em nome do Executivo que dirige e da população, desenvolver esforços necessários para que a missão encontre ambiente e condições necessárias para o pleno exercício das suas actividades. “Inhambane está engajado na redução dos índices de pobreza através da implementação de muitos projectos de desenvolvimento, principalmente na área da agricultura. Por isso, é interesse da população desta província que a paz seja efectiva para continuar a trabalhar livremente, daí que todos estamos abertos e dispostos para a estabilidade política, preservação da independência e da paz”, prometeu o governador de Inhambane.
Fonte: Noticias

SOCIEDADE

Os estudantes sem condições financeiras para pagar despesas nas universidades públicas poderão ter novo tipo de apoio do Estado, a partir do próximo ano. A promessa é do vice-ministro da Educação, que falava em Maputo na conferência sobre pós-graduação. A Comunidade Académica para o Desenvolvimento da Educação (CADE) juntou, esta semana, dirigentes de instituições públicas e privadas de ensino, estudantes e diplomatas acreditados em Maputo para uma reflexão sobre as bolsas de estudo no ensino superior. As embaixadas também apresentaram oportunidades de continuação de estudos nos seus países. O aproveitamento pedagógico no nível académico anterior é um dos critérios na avaliação.
Fonte: Pais

CULTURA/EDUCAÇÃO

Decorreu em Maputo, sábado e domingo, a Feira Internacional do Bebé. Para efeito, foi instalado um “stand” de venda de produtos para bebés e um espaço recreativo denominado “Turma da Gorongosa”. Tratou-se da terceira edição da Feira da Internacional do Bebé, que este ano contou com a animação da Turma da Gorongosa. A Turma da Gorongosa é um espectáculo com conteúdos educativos para bebés e crianças, utilizando uma mistura de técnicas de comunicação e entretenimento, incluindo teatro, música e dança. A feira inclui um “stand” de vendas de produtos diversos e dicas de como tratar e cuidar do seu bebe.
Fonte: O Pais

O fotógrafo norte-americano Roger Ballen expõe, até 21 deste mês, na galeria do Kulungwana, em Maputo, 17 obras de fotografia. A exposição “O asilo dos pássaros”, de Ballen inclui obras feitas no período entre 2008 e 2013, tiradas num edifício em que estavam concentradas pessoas e animais, as musas do fotógrafo. As dezassete obras fotográficas do norte-americano espelham uma certa acalmia nostálgica, ao mesmo tempo que ilustram o contacto que o Homem estabelece continuamente com o mundo animal. De acordo com o autor, a amostra pretende partilhar com os moçambicanos o melhor que a fotografia oferece, de modo que se saiba explorar os encantos da vida através das imagens captadas à máquina.
Fonte: O Pais

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