quarta-feira, 19 de junho de 2013

Localização do bando que assaltou o chefe do Estado Maior General das FADM



Polícia continua sem norte
- Três pistolas e um computador portátil (talvez com informação classificada) continuam em mãos criminosas
As autoridades policiais ainda não tem pistas razoáveis que possam, a curto prazo, ajudar a identificar e localizar os componentes do bando que na sexta-feira da semana antepassada, assaltaram, em plena via pública, o chefe do Estado Maior General das FADM (Forças Armadas de Defesa de Moçambique), numa façanha criminal que, de alguma forma, colocou a nu, as fragilidades de todo um Estado. Na altura do assalto, recorde-se, a viatura de Paulino Macaringue, foi emboscada em plena via pública na cidade de Maputo e depois de os bandidos terem dominado completamente aquele dirigente da defesa e segurança e seu ajudante de campo, os bandidos pegaram na viatura de marca Range Rover, 3 pistolas e ainda um laptop (computador portátil). Teme-se que o computador portátil do chefe do Estado Maior contenha informações classificadas do sector da Defesa e Segurança.
Tendo em conta não haver ainda pistas do grupo, a informação classificada pode estar ainda em posse de mãos criminosas e não autorizadas.
Dos bens roubados, a polícia só conseguiu recuperar o carro. Aliás, a polícia encontrou o carro abandonado na cidade de Xai-xai, província de Gaza.
Pedro Cossa, porta-voz do Comando Geral da Polícia, disse ontem, que a polícia moçambicana continuava a fazer todas as diligencias necessárias no sentido de localizar o bando que conseguiu a façanha de desarmar o segundo mais importante dirigente das FADM, depois do Presidente da República que, constitucionalmente é o Comandante em Chefe das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
“Gostávamos que entendessem que ainda não temos informação relevante sobre o assalto ao general Macaringue. Mas as autoridades já estão a trabalhar no sentido de esclarecer o crime. Em breve terão alguma notícia à volta do assunto” – prometeu Cossa.
A falta de pistas para a recuperação dos bens do chefe do Estado Maior General acontece numa altura que o país vive uma verdade tensão político/militar, tudo por causa das posições musculadas que tem estado a ser apresentadas pelo governo e pela Renamo. Mais grave ainda é o facto de este cenário estar a ser acompanhado por incursões militares supostamente protagonizadas por homens da Renamo contra alvos eminentemente militares e policiais.(Ed. Conzo)
MEDIA FAX – 19.06.2013

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